15/02/2010

Bizarre news: Britânico viveu anos como um lobo

Um britânico que passou quase dois anos vivendo, se alimentando e dormindo com uma família de lobos, sem qualquer contacto com humanos, acaba de publicar um livro contando sua história. 
Segundo o BBC Brasil, “The Man Who Lives With Wolves” (O Homem que Vive com os Lobos), publicado pela editora Harper Collins, Shaun Ellis narra em parceria com Penny Junor as suas experiências com esses animais selvagens. O britânico Shaun Ellis narra em parceria com Penny Junor as suas experiências com os lobos, com os quais conviveu por dois anos.
Ellis viveu por quase sete anos com uma tribo americana, no Estado de Idaho, no oeste dos Estados Unidos, para aprender mais sobre os lobos. Durante esse período, aprendeu a observar os animais e a entender como eles se relacionam.
Depois de conseguir aproximar-se dos lobos, passou dois anos como membro de uma matilha.
Mais tarde, de volta à Inglaterra, continuou no Parque de Vida Selvagem Combe Martin o seu trabalho com os lobos. Em entrevista ao programa "Outlook" do Serviço Mundial da BBC, Shaun Ellis conta que o seu primeiro contacto com os lobos foi num zoológico mas que acabou por ser despedido porque descobriram que ele pretendia libertar os animais.
O investigador admite na entrevista que, nas primeiras duas ou três semanas em meio aos lobos, não conseguiu dormir porque tinha medo que os animais o atacassem.
«Com o passar dos dias, semanas, meses, anos, o medo transformou-se num saudável respeito pelos lobos. Para mim, havia uma linha ténue entre ser aceite e ser expulso do grupo, ou até mesmo ferido ou morto», conta.
Além disso, o momento mais assustador que enfrentou, segundo ele, foi quando um lobo o atacou só para ele não ir beber água ao rio. «Ele fez de uma forma muito agressiva, mordendo partes do meu corpo e chegando ao ponto de me derrubar para dentro de uma árvore oca», narra Ellis.
Para ele, a decisão mais difícil da sua vida foi ter de deixar a sua família de lobos para trás e voltar à civilização, retomando o seu lado mais humano.
«Levou meses até que eu voltasse a ter qualquer interesse na humanidade», revela.

in Jornal da Madeira

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