Os cerca de dezoito singles que gravou até ao final dos anos 60, ajudaram Tonicha a ganhar terreno no mercado internacional, uma vez que os registos foram editados em França, Holanda, Venezuela, África do Sul e Roménia, onde chegou a realizar algumas digressões. Depois dos anos 60, a cantora passou a interpretar essencialmente temas tradicionais. A mudança registou-se sob influência do seu casamento com o então apresentador de programas de folclore na RTP, João Viegas. Em 1971 Tonicha foi escolhida para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde ficou em oitavo lugar, e restabelecu os contactos internacionais, que lhe permitiram ver o disco editado em versões francesa, italiana, espanhola e inglesa.
"Canção da Amizade" foi o tema interpretado em mais uma passagem pelo Festival da Canção", em 1976 e, dois anos mais tarde, Tonicha assinalou com uma conferência de imprensa o início de uma extensa digressão que percorreu o país de norte a sul, à qual chamou "Volta a Portugal". Muitas outras digressões se seguiram, bem como participações em festivais. Em 1987, a cantora editou "Fátima, Altar do Mundo", constituído por temas religiosos. Durante a década de 90, a sua carreira musical viveu um período de pouca actividade, ainda assim registe-se a gravação de "Mulher".
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